


Olá, muito prazer! É uma alegria ter você aqui comigo,
Vou te contar rapidinho um pouquinho sobre mim e sobre a minha história de como e porque eu escolhi ser nutricionista e trabalhar em consultório.
Pode até parecer estranho, mas desde muito novinha eu sabia que queria cursar nutrição, porém o que eu não imaginava era que eu fosse me tornar uma nutricionista totalmente diferente daquela que havia idealizado no começo da graduação.
Eu logo de início não me identifiquei com a nutrição tradicional, prescrever dietas calculadas, dizer o que o meu paciente pode ou não comer, ditar regras, enfim nada disso fazia muito sentido para mim, sem contar que na prática eu via que esse tipo de abordagem não funcionava para mudar hábitos, pelo menos não a longo prazo.
Foi somente me 2016 quando eu já havia terminado a graduação que eu me deparei com a Nutrição Comportamental pela primeira vez, uma abordagem muito mais humanizada, inclusiva, gentil e inovadora de se fazer nutrição. E desde então nunca mais parei, fiz uma pós-graduação em Comportamento Alimentar (que foi sensacional), fiz uma formação em Programação Neurolinguística e Coaching, ingressei em mais uma formação em Psicanálise, além de ter trabalhado como nutricionista voluntária no Ambulatório de Transtornos Alimentares da UNICAMP, e agora no Ambulim da USP.
Eu literalmente me tornei uma pessoa apaixonada por estudar e aprender sobre desenvolvimento humano e sobre comportamento de uma maneira geral, isso porque além de agregar para a minha vida pessoal, me permite ajudar de maneira muito mais ampla e profunda as pessoas que procuram pelo meu trabalho.
Brinco que não sou apenas uma nutricionista, isso porque o meu intuito em cada atendimento ou curso que dou, é olhar para a nossa alimentação muito além dos nutrientes! Afinal comer é um ato social, político, cultural, afetivo....que, ao meu ver, só é possível ser transformado, quando olhamos e trabalhamos todas essas facetas!
Posso dizer que a nutrição comportamental não mudou apenas o meu modo de atender, mas me mudou também. Hoje, quando um paciente entra pela minha porta não o vejo mais como alguém que eu direi o que ele deve ou não comer, mas como um ser humano repleto de histórias, experiências, memórias, sentimentos, crenças, dores e alegrias e que nós, juntos, vamos construir algo em direção aos objetivos que ele tem.
É para mim muito gratificante saber que posso fazer a diferença na vida das pessoas, apenas ouvindo suas histórias, sendo empática e compassiva com as suas dificuldades e as ajudando a ter uma relação mais tranquila e em paz com a comida e com os seus corpos.